segunda-feira, 22 de agosto de 2011

O Teto é o LiMite!

Deitado em minhas cobertas, a tv ligada e muda, o Iphod comendo solto no random, o note superaquecendo no meu colo, e os Dl's comendo solto, meu vizinho deve me amar nessa rede compartilhada hehehehe.

Estas horas o medo vem visitar, embora eu esteja quente e o lençol térmico ligado um frio sobe pela espinha, tudo parece apagado e pela voz de Emilie Autumn, Megadeth e doo GodFather Ozzy aqueles olhos brilham, é nesse momento que fica mais frio, aqueles olhos como gemas tesudas, grandes e expressivos, o arrepio fica mais forte.

Eu estico a mão e pego a garrafa de vodka, ela desce beleza, é incrível como destilados no frio são beleza, e me volto para o nada novamente, embora faça um frio de rachar a janela esta aberta, o vidro fechado, e nisso eu contemplo o céu, negro, com nuvens que fazem buracos na negritude noturna, o rosto da mulher na tv reflete na janela, mas que diabos, os olhos são como gemas sexy's.

Com o tempo, uma luz brilha lá fora, eu me armo de um cigarro, um isqueiro e a garrafa de vodka e vou pra área atrás de casa, inverno nuclear eu penso enquanto a vodka desce aveludada pela garganta, lá fora, a fumaça sobe de uma maneira despretensiosa, displicente eu diria, e do céu novamente vem aquele brilho, a lua, parecendo um incrivelmente grande e fluorescente queijo, eu vejo o coelho, eu vejo uma caveira, e minhas costas rugem, é a noite do lobisomem, fico a par de meus sentimentos mais recondidos e masculinos, viscerais, desejando carne, desejando bebida, e para minha NÃO surpresa, aqueles olhos, me encarando do espaço.

Ouço cães latindo, motos berrando, uma briga conjugal e um parente tossindo muito alto, muito preocupante, eu dou o "pega" final no cigarro, ele queima até o filtro, prendendo a fumaça eu tomo mais um gole de vodka e fecho os olhos, aqueles olhos me encaram, do fundo da minha mente, aqueles olhos que mais parecem gemas da luxúria, eles queimam meu interior, um sorriso se esboça em minha face.

Eu entro novamente e me deito, tomo o ultimo gole, escuto a caixa de som sussurar, na voz do Ozzy, eu fecho os olhos e tudo desaparece, a vodka me faz flutuar e ir a outros lugares, mas aqueles olhos me seguem, eu me olho no espelho, e vejo que eles nunca saíram de mim


http://www.youtube.com/watch?v=dUOxfJD0KbA

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

One Piece Puzle

Então eras isto, resocialização, é isso o que querem de mim, fodidamente dizem para que minha pessoa vá atras de ajuda, HAHAHA...

Pela primeira vez na minha vida eu tenho certeza de minhas convicções e que estou correto, e o mundo todo errado, os conformistas que digam que é o rumo natural, que é darwinismo, que é o caralho a quatro que eu afirmo que estão errados, que há direito a igualdade e humanidade.

Esse desejo profano de incinerar essa raça odiada chamada humana, esses cupins, vermes "wormentos", sei lá.

Sempre que tenho depressões, elas começam na melancolia, a qual eu me atrelo por um bom tempo, e depois, eu passo a raiva que no fim é dissipada ou se torna rancor, desta vez, a raiva atropelou e veio junto com a melancolia, eu sabia que isso ia acontecer, tinha certeza, só não sabia quando.

E lá vai um poema de Odio, obrigado a Tamara pela inspiração.

Do alto da torre o idealista observa o mundo, em seu castelo lacrado, sem habitantes, apenas sua besta interna que vaga pelas ruas novamente abandonadas, a unica testemunha dos fatos é o céu cinza que cobre e obscurece a terra.

Esse Rei observa 0s campos verdejantes, e os pantanos vermelhos, tambem observa o teatro que a vida se baseia, e os babacas que o seguem com questionamentos ridiculos, sombras que se assomam tentando provocar o terror em alguem temerário, ele anseia guerras travadas a punho, mesmo sem exercito, ele alegremente morreria em um campo de combate, uma forma banida outrora, e que agora se da no ambito das palavras, ah... A pelavra, a maior e pior arma de todas, este Rei tambem é habilidoso com elas, mas realmente prefere os musculos.

Nessa torre, alta e vistosa, tem seu interior organico, revestido de tecidos natimortos reanimados pelos esgotos produzidos pela cidade, os pesadelos produzem uma merda simiular a o miasma, e esse verte pelas ruelas, o cheiro do pecado é insuportavel para a maioria, mas o Rei se alegra dele, na verdade, ele recebe estes desejetos de todos os reinos, pois ali se encontra a excencia humana, algo raro de se apreciar, apenas para os raros.

Tambem nesse reino, todo dia é dia de mascaras, hoje, uma vermelha, amanha quem sabe uma de lua, e assim por diante, alternando e quebrando as mesmas. Esse Rei raivoso gosta de mascaras, se vissem o rosnado por traz delas com certeza fugiriam... Se é que sobrou algo para fugir.

E no meio do lamaçal algo se move rapido, pode ser vistos nas raras nesgas de lua que por algum motivo inexplicavel e inexoravel ocorrem, algo para pratear o cinza e lembrar o Rei que algo esta lá embaixo, algo que ele deve evitar, o ser que se intitula o futuro, o progresso, a libertação da torre, ele que afunjentou todos, que feriu e retalhou o Rei em varios embates, ele que promete a salvação.


A salvação pela danação, algo divertido, algo raro, algo unico, só para os raros, a perda dos sentidos, a libertação da moral e ética, quando o homem sucumbe a raiva, isso é o que o Rei tem dentro dele, dentro de sua mente, essa vontade insana de destruir ao invés de criar.